O jogo de letramento ALEA (Alfabetização e Letramento no Espectro Autista) foi desenvolvido para auxiliar na aquisição do letramento do público infantil com TEA (Transtorno do Espectro Autista). 

O projeto “Desenvolvimento do letramento emergente de crianças com transtorno do espectro autista – TEA – por meio de um aplicativo educacional” teve como objetivo geral desenvolver um aplicativo educativo, disponível para dispositivos móveis (tablets e celulares) e web, para auxiliar familiares e professores no processo de letramento emergente de crianças com TEA. Com apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através do programa Pesquisador Gaúcho, o projeto objetiva também:

  • Revisar os conteúdos tradicionalmente indicados para a Educação Infantil e os objetivos de ensino de leitura e de escrita previstos para o primeiro e o segundo anos do Ensino Fundamental, conforme a BNCC (2018), considerando-se as crianças com diagnóstico de TEA; 
  • Elaborar propostas pedagógicas para desenvolver competências linguísticas, cognitivas e sociais de crianças com diagnóstico de TEA, com vista à aquisição da leitura e da escrita, a partir do aplicativo desenvolvido; 
  • Promover o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de crianças com TEA por meio do lúdico e consolidar uma equipe interdisciplinar de pesquisadores voltada ao desenvolvimento de material didático com foco na inclusão de crianças com TEA. 

Para tanto, foram estudados documentos legais referentes à educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental e os planos de estudo do município de Campo Bom para esses níveis de ensino. Além disso, fez-se um estudo sobre aquisição da leitura e da escrita, especialmente de crianças com TEA. A partir disso, desenvolveu-se este aplicativo, o ALEA, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento do letramento de crianças com TEA e, consequentemente, para a aquisição da linguagem. Com esse aplicativo, acredita-se que seja possível contribuir com o processo de letramentos das crianças com TEA, também com a melhoria de sua qualidade de vida e da qualidade de vida de seus familiares e com a prática pedagógica de professores que atuam com crianças com esse diagnóstico.

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